É melhor fazer o que se gosta, ou o que sabe fazer bem-feito, embora não se goste muito?
A opção correta é a segunda.
Fazer o que se sabe fazer melhor. Porque existe uma grande diferença entre gostar e fazer. Por exemplo, alguém pode gostar muito de viajar e, por isso, decide se tornar guia turístico. Vai descobrir que a função exige uma série de obrigações. A burocracia. A agenda. Os horários. A segurança do grupo. Essas obrigações acabam tirando o prazer puro e simples de viajar.
Quando um gosto pessoal precisa ser enquadrado dentro de regras profissionais, a satisfação diminui muito. De cada cem pessoas que adoram cozinhar, 99 não teriam paciência ou competência para administrar um restaurante. Na atual situação do mercado de trabalho, em que existem muitos candidatos para poucas vagas, a opção mais sensata é procurar empregos que nos permitam fazer o que fazemos com mais competência. Com o tempo, virá o reconhecimento pelo trabalho bem-feito. E a competência profissional poderá se transformar em gosto pessoal.
É por isso que muita gente diz que faz o que gosta, quando na verdade aprendeu a gostar do que faz.