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TEORIA DO FEEDBACK

por | abr 13, 2019 | single-post

Crítica, bronca ou correção são palavras que nos vêm à mente quando o assunto é feedback. Muitos profissionais “tremem na base” quando são chamados por seus superiores à sala de reunião para este momento.

Medo, insegurança ou sensação de que cometeu algum erro/deslize são típicos nesta hora, mas o que ninguém te contou sobre o feedback é que ele pode ser um grande aliado na corrida do sucesso e da realização profissional, ainda que seja negativo.

Benjamin Disraeli, político conservador britânico, escritor, aristocrata e Primeiro-Ministro do Reino Unido disse: O maior bem que você pode fazer pelo outro não é somente dividir suas riquezas, mas revelar a ele as dele.

Muitos profissionais acreditam que o feedback se trata apenas de crítica, ou seja uma maneira que o líder encontra de desaprovar algo que o seu liderado executou da forma errada. Mas nem sempre o feedback se trata de algo negativo.

Eu mesmo, perdi as contas de quantas vezes já apliquei feedback positivo, em que o colaborador se surpreendeu ao descobrir que possuía tamanha habilidade em algo que realizava. É gratificante poder comunicar ao funcionário algo que nem ele sabia que carregava em si. O feedback tem essa face também! Portanto, que tal mudar o seu conceito de feedback e deixar de vê-lo como um bicho de sete cabeças?

Em contrapartida, temos também o chamado feedback negativo ou de advertência, aquele que a galera “teme e treme”. Para mim, não existem duas classes de feedback, uma positiva e outra negativa, embora haja essa nomenclatura.

Em minha opinião, o feedback deve ser sempre encarado como algo construtivo, de um jeito ou de outro, senão qual seria a forma mais efetiva de comunicar ou provocar o profissional a ultrapassar seus limites e se sobressair em seus equívocos?

O budista Nitiren Daishonin ensinou no século XII o seguinte: Se você aponta o erro com ardente desejo de corrigi-lo, você estará agindo bem. Por outro lado, se agir comandado pelo senso de crítica e injúria, você estará cometendo um pecado, mesmo que seja verdade. Ou seja, se você é um líder moderno deve aprender o jeito certo de trazer o retorno dos atos de sua equipe, tudo deve ser de uma forma construtiva.

Para quem não sabe, existem diversas estratégias assertivas na hora de aplicar feedbacks construtivos, e uma delas é sempre iniciar a conversa com os pontos positivos, depois os negativos e por fim, oferecer também soluções e dicas para que o receptor possa mudar seu Midset e consequentemente o seu comportamento.

 

Desmitificando o feedback

O feedback não é uma invenção de pessoas desocupadas, mas uma estratégia eficaz para aqueles que aceitam e se permitem mudar. Obviamente que se, você receber um retorno que considera negativo de uma pessoa isolada, pode ser que se trate de uma “não verdade” ou apenas uma percepção particular daquela pessoa. Entretanto se diversas pessoas lhes derem o mesmo feedback (indicando o mesmo ponto) você precisa analisar imediatamente a veracidade do retorno.

Conversando com uma jovem, ela relatou que em dois momentos diferentes: uma em sua prova do Psicotécnico e noutra com uma pessoa mais íntima, ela foi pontuada com déficit de atenção. Intrigada e surpresa ela questionou-me: “-Você acha que sou desatenta”? “- Será que eu sou distraída e nunca percebi”? Ela realmente queria entender aquela condição que nunca percebeu antes!

Como eu já a conhecia por um tempo significativo notei que isso explicava muita coisa. A falta de concentração que ela apresentava para leitura, por exemplo, entre outros sinais. Após ser confrontada na prova do Psicotécnico pela especialista e depois pela pessoa mais íntima, embora o retorno não tenha sido aparentemente positivo, mas construtivo isso lhe foi útil, pois agora ela descobriu que precisa trabalhar esta área.

Veja que não existe feedback negativo, mas sim construtivo!

Se outras pessoas ou líderes estão lhe pontuando em áreas que você sequer imaginava que precisava de correção, talvez chegou a hora de se auto-analisar! Por vezes, nós podemos apresentar uma miopia e não conseguir enxergar certas atitudes que temos e nada melhor do que abrir nossos olhos e ouvidos para ouvir atentamente o feedback que estamos recebendo.

Estamos chegando ao fim deste artigo, mas antes que tal se questionar:

  • “Como tenho lidado com os feedbacks dos meus superiores, amigos e até familiares”?
  • “Será que eles têm razão a meu respeito”?
  • “Quais alternativas eles poderiam me oferecer como solução”?

 

A dica da semana é ficar atento aos feedbacks das pessoas mais próximas e então corrigir o que precisa ser modificado. Pense nisso e até semana que vem!

 

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